domingo, 9 de agosto de 2009

POEMAS DO MEU AVÔ


PORTUGAL, 24-Agosto-1925
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P'rá Industria, só ladrões !
P'ró Comércio, mandriões !
P'rá mesquinha Agricultura,
Quem deseje a sepultura !

São estes os escolhidos,
n'esta terra de ilusões !
Com ministérios falidos,
e parlamento aos baldões.

Quem não queira isto aceitar,
tem um caminho a seguir,
se tem honra a mais que tudo.

Se não está p'ra se matar,
e a ninguém queira ferir;
É fazer-se surdo-mudo

Leopoldo Parreira
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”