quarta-feira, 22 de julho de 2009


TRIBUNAL DE SERPA

O Juiz ! É só de ofício !
A defesa um maganão.
Quem acusa em artifício,
Baixo doutor figurão!

Não é este o réu senhor,
Diz o mendo que acusa,
Outro é que aqui se escusa
A quem eu tenho rancor !

Diga então o meu colega
A quem devemos julgar ?
Um primo meu ! o Leopoldo !

A defeza então aléga.....
Se é esse que há culpar.
Perdeu o colega o sôldo !

???

Cortezes pouco cortezes !
Moraes sem moralidade !
Um Rocha quem sentimentos,
Tem dos mesmos a igualdade !

Leopoldo Parreira
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”