quarta-feira, 29 de julho de 2009

POEMAS DE LEOPOLDO PARREIRA













O COLÊTE

Ahi lhe mando o colete
que é de tanta estimação.
Foi lavado com sabão
não leva nenhum cheirête.

O sêbo que ele trazia
não era meu nem da mana.
De Ana Rita ou Mariana
sim de certo que seria.

Guarde-o bem que não se fique
do fidalgo essa lembrança.
Para que em memória fique

Quem tinha tão grande pança
e mais tarde justifique
quem lhe ficou com a herança.
Estoril, 4-3-1924




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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”