domingo, 20 de setembro de 2009

POEMAS DE MEU AVÔ- NOVENA DO LAVRADOR


O TRIGO



Tem a pureza da Esperança

o seu verde, em pequenino

e mais tarde o seu destino,

é fiel n'essa lembrança.



Quando já louro perfeito,

logo é sacrificado.

Sendo por todos amado,

desejado o seu proveito.



Foi Deus, conhecendo o bem

que a todos êle fazia;

- dar-nos um exemplo vem -



E foi no seu grande dia !

Na ceia de Jerusalem,

fez d'êle a "Eucaristia".


Estoril - 7-XI-1925

Leopoldo Parreira
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”