quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


Perguntei ao mar.

Sentado naquela duna, 
olhei o mar revolto,
tão revolto quanto a minha alma e perguntei-lhe quem era eu.
Ele ignorou-me e nada disse.
Riu-se...
- sim, riu-se que eu bem vi,
o sacana do mar...
gargalhadas húmidas, estúpidas,
indiferentes ao meu cismar.
Então,
perguntei ao céu,
as mil e uma razões da minha existência
e ele sorriu e disse:
- um dia talvez.
lfpl
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”