domingo, 8 de fevereiro de 2015





A minha fisga

Bem no fundo da algibeira
Escondida, pois então…
A minha bela companheira
Foi toda feitinha à mão.

A forqueta deu um trabalho
Que vocês nem queiram saber
Não… não serve qualquer galho
Tem que se saber escolher.

Tem que ter a forma certa
Para ter boa pontaria
Nem muito fechada, nem muito aberta
Doutra forma não servia.

Os elásticos eram importantes
Cortados de câmara- de- ar
Ás vezes havia bastantes
Mas tinham que se procurar.

Pediam-se nas oficinas
As câmaras já sem concerto
Não podiam se muito finas
Era aquele calibre certo.

Por fim, dum bocado de sola
Se fazia o carregador
Com as pedras na sacola
Até parecia um caçador.
lfpl
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”