terça-feira, 24 de março de 2015


Naquela tarde.
Daquela rua sem portas nem janelas,
numa tarde serena, não sei se de verão,
Guardarei como das recordações mais belas,
Aquela despedida, prenúncio de ilusão.
Olhaste-me serena e profundamente.
Senti teus olhos bem dentro dos meus.
Meu Deus ! Quem olha assim não mente.
E apaixonado, uni meus lábios aos teus.
O tempo foi passando, como sempre passa...
Só aquela tarde, não sei se de verão,
Nas minhas recordações ainda se entrelaça.
Não sei se de tristeza ou de paixão.
Aquele beijo cujo sabor não passa.
Naquela tarde, não sei de verão.
lfpl.
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”