sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O IDOSO


OLHO DE VIDRO





Poema do Barão de Pindaré Júnior*



Um braço mecânico, um coração de plástico,

um fêmur de alumínio, um fígado transplantado,

um pênis de borracha, uma dentadura acrílica,

uma namorada virtual, uma viagem simulada,

um sentimento de auto-ajuda, uma paixão de locadora,

um orgasmo por teleconferência. Why not?



Tipo assim: relacionamento programado,

com um beijo dos mais performáticos

— imaginem! fotografado com o celular.

Vai aparecer em tudo que é blog!



Vou fazer a tradução automática

e mandar por e-mail para todos os meus

desconhecidos.



Chácara Irecê, 12.05.2007



*pseudônimo de Antonio Miranda para canções de escárnio de maldizer.
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SINES, ALENTEJO - SERPA, Portugal
“Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro.”